28/07/2010

Otiaju na Estrada - 9ª semana



Última semana de Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana - Fórum das artes 2010. Muitas festas, shows, teatro e show de última hora do Otiaju.

A semana começou com tranqüila, com a mostra de bandas independentes no Jardim e teatro no SESI, na segunda feira. Na terça, foi a vez de assistir à apresentação do violonista carioca, estudante do curso de música da UFOP, Rogério Rodrigues, em um show intimista, pautado na improvisação.

Na quarta feira foi dia de ir a Ouro Preto. Marcamos para dar uma canja no pub Tribus Lounge. Aproveitei para conferir a mostra da oficina "O violão e a música brasileira", oficina esta que pretendia fazer, porém não consegui fazer inscrição a tempo. Em uma sala apertada de uma escola de Ouro Preto, assisti meus pseudo-colegas em suas apresentações, dividindo-se entre trios, quartetos e duos. Nas composições, além das do próprio ministrante Paulo Bellinatti, Milton Nascimento e os Beatles.

Encontrei com a Julia na hora marcada (20 horas) no pub. Tocamos cerca de 10 músicas, variando os instrumentos de percussão entre o pandeiro, chocalhos, castanhola, meia-lua e cajón. Praticamente não havia público, somente algumas mesas e os responsáveis pelo bar. Ao final da canja, marcamos uma apresentação para a sexta-feira, dia 23/07. Ainda desci novamente para a praça da UFOP, para ver o show da banda Chevett Hatch, que toca pérolas dos anos 80, que deveriam ter sido enterradas por lá mesmo. Horrível. Fiquei por uns 10 ou 15 minutos no show e voltei para casa.

A quinta-feira foi dia de mostra de bandas independentes no Jardim. Destaco o show da banda Elephas, de Lavras - MG. Com uma música consistente, uma ótima pegada rock'n'roll, os Elephas fizeram o melhor show que presenciei no palco independente nessa semana. De quebra ainda conheci os caras, ganhei um cd deles, tomamos algumas cervejas e demos algumas risadas. Na conta dessas cervejas com os Elephas, acabei perdendo o horário para o show de Chico César em Ouro Preto, do qual ouvi falar muito bem e muito mal, de pessoas de gosto distinto. Após as cervejas no Jardim, fui para o já tradicional samba no Sagarana. Muita diversão e mais cervejas. Havia a possibilidade de uma canja, a qual inclusive serviu para livrar o pagamento da minha entrada, mas meu estado etílico me impossibilitou a concretização da apresentação.

A sexta-feira foi dedicada à apresentação do Otiaju no Tribus Lounge. Tocando para um pequeno público, eu e Julia aproveitamos para tocar mais músicas próprias e improvisações. Destaco a nova roupagem dada à balada "Essência" e para a nossa música "Vento (Máscaras)", que está cada vez ganhando melhor forma. Das versões, "Parabolicamará" tem sido uma música muito prazerosa de tocar. Como estávamos tocando por couvert e o bar deu pouco movimento, tivemos o pior cachê da história da banda. O toque, e o samba na noite anterior, acabou nos dando um esgotamento total e nos impossibilitando de curtir a noitada de sexta no festival.

Já no sábado, de baterias renovadas, embarquei novamente para Ouro Preto. Destino: praça da UFOP para o show do Clube do Balanço e, na seqüência, Bar do Festival onde teria um showzaço de gafieira, seguido pela banda Cordão do Boitatá, da qual havia ouvido falar muito bem. O show do Clube do Balanço estava um tanto morno, então resolvi ir para a fila do Bar do Festival e garantir a minha entrada. Depois de mais ou menos uma hora na fila, estava no bar. Em poucos minutos iniciou o primeiro show. Gafieira de primeira qualidade. Dancei e me diverti bastante. Encontrei algumas das poucas pessoas que haviam estado na apresentação do Otiaju na noite passada, que vieram nos parabenizar pelo show. Isso é uma das melhores retribuições que um músico pode receber: reconhecimento do seu público. Tive o prazer também de conhecer o violonista Rogério Rodrigues, de quem eu havia assistido a apresentação na terça. Uma figuraça! Já mais pra lá do que pra cá, conversamos sobre música e fizemos alguns comentários sobre a banda que estava tocando, em especial sobre o guitarrista (óbvio! Dois violonistas!). Logo após a gafieira, veio a atração mais esperada da noite: Cordão do Boitatá. Para quem estava esperando para ouvir as músicas próprias, teve uma grande decepção. Foram pouquíssimas músicas de autoria deles. Umas cinco no máximo. De resto, grandes clássicos da MPB, muito bem executados. É uma banda excelente! Fez todo mundo dançar até as 5 horas da manhã! Acabados os shows, hora de subir a ladeira e voltar pra casa. Não sem antes dormir no ponto de ônibus, pegar o busão, tomar mais uma rodada de cervejas no boteco ao lado do ponto, e tomar um café pra curar. Resultado: dormir as 11 horas da manhã que nem um cachorro louco!

No domingão, ainda na ressaca, saí de casa para curtir o último dia de festival. No SESI rolou a peça de teatro A descoberta das Américas, uma comédia que conta a história de um italiano que por acaso foi parar em uma das naus de Cristovão Colombo. Muitas risadas para fechar com chave de ouro a parte das artes cênicas do festival. Na seqüência, descemos para a praça dos ferroviários, aonde o Clube do Balanço nos esperava para o show de encerramento do festival de inverno. O show em Mariana foi, com certeza, bem mais animado que o de Ouro Preto, apesar de não ter nem um terço do público da noite anterior. Mas é sempre assim. O melhor é para poucos e bons. E os que lá estavam assim o eram. Foi bom para curtir um show de alta qualidade bem de perto, sem empurra-empurra. Aproveitando que o corpo ainda estava debilitado da noitada anterior, fiquei bem tranqüilo balançando o esqueleto no meu canto, e apreciando o show.

O Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana - Fórum das artes 2010 encerrou-se com um gostinho de quero mais. Pra mim, foi um dos períodos de maior vivência cultural que tive na minha vida. Foram 17 dias de shows, peças de teatro, oficinas, intervenções. Gostaria de ter tido mais pique e um carro para acompanhar mais atrações, visto que algumas foram muito espalhadas. Aliás essa foi uma das diretrizes do festival esse ano: levar o festival a todos os cantos das duas cidades-sede do festival. Para as pessoas que são freqüentadoras assíduas do festival, a grande maioria não gostou muito e disse que este ano as atrações estavam um pouco abaixo das outras edições. Realmente a quantidade de artistas de renome caiu bastante este ano, porém foi feito um investimento maior em pequenas atrações e artistas de menor porte. Espero ano que vem poder estar de volta por aqui nesse festival, quem sabe para apresentar em algum desses muitos palcos criados. Não custa tentar e trabalhar para que isso aconteça.

A próxima semana o marasmo desembarca por aqui. Vai ser hora de repensar as ações, correr atrás de toques para agosto, quando os estudantes da UFOP voltam às aulas e tudo volta ao normal.

18/07/2010

Otiaju na Estrada - 8ª Semana



Semana de oficinas e shows do festival, de fazer contatos, entrevistas, diversão e de más notícias. 

A semana iniciou com as oficinas do festival. 

Na segunda, participei da oficina de Produção Cultural na Música Independente. Foi um dia muito produtivo. Os ministrantes, Alessandro e Gabriel, são fundadores do coletivo Valvulado, de Uberlândia, e produzem o maior festival de bandas independentes realizado fora das capitais, o Jambolada. Além da Jambolada, eles organizam o Udi Rock - mais voltado pras bandas de som pesado, o circuito valvulado de música independente - que bota as bandas independentes para tocar mensalmente nas casas de shows da cidade, produziram o selo Valvulado Discos - com o qual eles produzem, organizam e distribuem a música independente da região, e a Valvulado TV - núcleo audiovisual responsável pelo registro de todas as ações do coletivo (inclusive a oficina de produção cultural).

Na oficina foram discutidos os mecanismos de fomento da cena independente, o Do it Yourself (faça você mesmo), parcerias entre instituições (como universidades, por exemplo) e coletivos, editais de patrocínios, além da troca de informações entre os palestrantes e o público, composto na sua maioria por pessoas já envolvidas em produção cultural.

Após a oficina, troquei uma idéia com a galera do Valvulado e conheci o pessoal da banda Seu Juvenal, responsável por trazer as oficinas ligadas à música independente, bem como pela realização do festival Tirando Mofo, que rolou na terça-feira, no palco da praça da UFOP. Trocamos idéias, assisti ao ensaio da Seu Juvenal, que se preparava para o show do dia seguinte, e de quebra consegui uma carona pra casa. Perfeito!
Na terça-feira foi o dia mundial do rock. Para celebrá-lo, foi dia de rock'n'roll, baby!!! O dia iniciou ao cair da noite (como um bom dia de roqueiro deve ser, hehe), com o festival Tirando Mofo. Na sua primeira edição, o festival já conseguiu uma estrutura digna dos melhores festivais do país. Um mega palco, com equipamentos de ponta e profissionais de gabarito no comando. No palco, algumas das principais bandas da cena independente mineira, além de uma banda paulista convidada. As duas primeiras bandas foram as representantes da cena punk mineira, Consciência Suburbana e Anti-Sistema Repressor. Na seqüência, a melhor surpresa musical que tive nos últimos tempos: a banda Vandaluz, de Patos de Minas. Uma banda realmente muito boa! Letras inteligentes, com melodias e harmonias que não caem no comum e uma presença de palco extraordinária. Após os vandalos, vieram os ferozes do Uganga, de Araguari, com um som pesado de altíssima qualidade. Na seqüência os donos da festa, Seu Juvenal, subiram ao palco e fizeram as honras da casa. Pra finalizar a banda convidada, The Dead Rocks, botou todo mundo pra dançar ao som da surf music instrumental.
Após o final dos shows entrevistei a galera da Vandaluz e saímos pra tomar mais algumas e finalizar a noite no Barroco.

Desde terça até o sábado, o festival de inverno abriu espaço para as bandas independentes também em Mariana. Em um palco montado na Praça Gomes Freire, o jardim, subiram ao palco diariamente duas bandas diferentes, entre bandas de covers e música autoral. Mais uma vez, os melhores show ficaram por conta da Vandaluz, Seu Juvenal e The Dead Rocks, além da banda K2 (Poços de Caldas) e da banda Monograma (BH).

A oficina que a Julia participou também iniciou na segunda-feira, mas se estendeu durante toda a semana. Trabalho árduo de ritmo, coordenação, resistência e memória. Aliás a Julia teve uma semana corridíssima. Enquanto eu estava curtindo os shows e fazendo contatos com a galera da cena independente mineira, ela estava ralando fazendo a oficina e ensaiando com o Baobá, para o cortejo que rolou na sexta-feira. Além disso ainda fizemos um ensaio do Otiaju na quarta de manhã. Muita correria, muito cansaço, mas com certeza uma semana muito boa pra ela também. Nas poucas vezes em que nos encontramos esta semana percebi que, apesar do cansaço, ela estava muito satisfeita com as atividades.

O cortejo do Coletivo Baobá foi um momento especial durante a semana. Saindo do jardim ás 20 horas, o cortejo rodou as ruas da cidade, conduzindo o público até a arena principal de shows de Mariana, na Praça dos Ferroviários. É incrível a força que vem dos tambores. Não há como ficar impassível. A Julia, como sempre, estava linda tocando sua alfaia, ao lado de grandes amigos e amigas, enquanto o baque seguia pelas ruas tricentenárias de Mariana. Em quase uma hora de cortejo, muita energia e emoção passaram por essas ruas e dirigiram o povo aos shows de Sá e Guarabira, Flávio Venturini, 14-Bis e Roberta Sá.

Não poderia deixar de falar de mais um show que me deu muito prazer em assistir: Sá e Guarabira! Os dois, sozinhos no palco. Duas vozes, dois violões. Os cabelos brancos mostram que o tempo existe, mas suas vozes mostram que ele não passa. Em belas canções, que embalaram os brasileiros durante décadas, emocionaram o público, abrindo a noite para os shows que se seguiram.

O ponto baixo da semana foi o cancelamento do show do Otiaju na Choperia Casarão, que nos deixou um pouco tristes por ser o nosso único show durante o festival. A coordenação da casa alegou que houve uma pane no sistema que os fez perder a agenda e que houve uma falta de comunicação, não conseguindo remarcar conosco. Uma pena. Em meio a tanto fervor cultural, estávamos aguardando muito este show durante o festival de inverno.

Otiaju na Estrada - 7ª semana



Semana corrida. Preparação para o toque no O Sótão, em Ouro Preto, inscrições para as oficinas e primeiros shows do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana.

A semana começou com os ensaios preparatórios para a apresentação no O Sótão, tradicional bar da noite ouropretana, por onde passam diariamente grandes nomes da música da região, além de ser ponto de parada de algumas feras que vem se apresentar na cidade, que costumam dar uma canja por lá, como o caso de Yamandu Costa e Toninho Horta, que já deram o ara da graça por aquele 'palco'. Um certo nervosismo pairava, até por ser o primeiro toque em Ouro Preto, um público diferente dos que encontramos aqui em Mariana. Além disso, teríamos que maneirar na intensidade do toque. Os artistas que se apresentam ali são, na sua maioria, músicos de MPB. Então resolvemos 'pegar leve' no repertório e na escolha dos instrumentos. O cajón e tambor foram substituídos por uma nova gama de chocalhos artesanais produzidos pela Julia. No repertório, algumas canções mais leves, mais reggaes, blues e baladas.

Paralelo à preparação do show, fizemos nossas inscrições para as oficinas do festival de inverno. Julia vai fazer a oficina Ritmos da Terra, com o senegalês Manour Mamadou Elimae Ba, e eu farei a oficina Produção Cultural na Música Independente, com Alessandro Brito Carvalho e Gabriel Caixeta Magalhães, ambos do coletivo Valvulado.

Na quarta-feira, dia 7 de julho, rolou a tão esperada apresentação no O Sótão. Iniciamos por volta das 20 horas tocando Goodbye Baby, um blues do Otiaju, seguindo com nosso novo repertório, por cerca de 2 horas, até intervalo. A segunda rodada de músicas iniciou com a ácida Baader Meinhof Blues, da Legião Urbana, em versão acústica, e assim se seguiu por mais uma hora de música. O público, que não chegou a lotar o bar curtiu o show, cantando junto, filmando, tirando fotos e aplaudindo suas músicas prediletas. Finalizamos a noite tocando Cinderela, mais um 'sucesso' do Otiaju.

No dia seguinte iniciou o festival de inverno. Logo na abertura, showzaço com Alceu Valença, que mostrou muita energia e jovialidade na sua performance. Misturando forró, baião, frevo e rock, "O seu Valencia" deu uma aula de como se faz um show. A multidão que acompanhou o show na praça da UFOP foi à loucura com grandes sucessos da carreira de Alceu, além de novas músicas. O 'maestro' Alceu Valença nos transformou no seu coro, ensaiado ali, na hora. Um show empolgante e emocionante, para todas as gerações.

No sábado foi a vez do Gabriel, O Pensador, subir ao mesmo palco. Em um show que vai muito além do rap, ele tocou seus principais sucessos e embalou a noite da galera. 

Antes do show do pensador, rolou na rua direita, principal reduto do rock'n'roll ouropretano, entre o Barroco (ponto de encontro da galera underground da região) e O Sótão, o Rock na Calçada, que foi um palco alternativo montado na calçada entre os dois bares. Nesse palco tocaram algumas das principais bandas da cena punk da cidade. 


Otiaju na Estrada - 6ª semana



Essa semana foi bem tranqüila, sem apresentações. O show que estava previsto para rolar no Sagarana, no sábado 27/06, acabou sendo cancelado devido à realização de uma grande festa junina na mesma data.

Passamos a semana ensaiando e buscando novos toques, mas a programação de julho já está totalmente fechada em praticamente todos os bares, devido ao festival de inverno, que rola de 8 a 25 de julho, muitos shows, palestras e oficinas ligadas à arte.





23/06/2010

Otiaju na Estrada - 5ª semana

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Mais uma semana de muita correria aqui em Minas Gerais. Apresentações, festival de cinema, busca por novos toques e oportunidades. Mas vamos ao que interessa!

Nossas ações esta semana ficaram divididas entre o Restaurante Cozinha Real, em Mariana, e O Sótão, em Ouro Preto.

Quinta-feira aconteceu a tradicional roda de samba do Cozinha Real. Casa lotada, como sempre. A Julia participou como convidada da roda, roubando a cena com seu encanto natural, nas percussões e vocais. Ela se apresentou com as meninas do Urucum e Cravo, que também ficaram até o final da roda. Como sempre, um show de percussões, com Magrão e Tiagão comandando a cozinha, e convidados totalmente à vontade para improvisar. Nessa noite vale também ressaltar o domínio das vozes femininas. Por decorrência da ausência de Tuca, comandante das ações vocais na maioria das rodas, as mulheres assumiram o posto, primeiro com o Urucum e Cravo, depois com as participações especiais, que trouxeram à roda de samba o tempero da bossa nova, trazendo mais melodia e sensibilidade ao público.

No dia seguinte, o Otiaju se apresentou no mesmo Cozinha Real. O público do local varia conforme a noite. Enquanto na quinta-feira é composto na sua grande maioria por universitários, na sexta é a vez dos casais e famílias frequentarem o Cozinha. Isso exigiu um repertório mais comedido. Saíram da cena o cajón e o tambor (além das músicas mais agitadas), e entraram em cena os novos chocalhos feitos pela Julia com embalagens reaproveitadas, além de toda uma nova leva de músicas voltadas para esse público. Apesar de não haver muita variação quanto aos artistas prestigiados no repertório, optamos pela escolha de músicas mais calmas destes mesmo artistas. O resultado foi um som tranquilo e intimista, com foco na emoção. O público, apesar de um pequeno número, gostou do que ouviu e cantou junto com Otiaju os sucessos nacionais e internacionais. Desde os Beatles e Jimi Hendrix, passando por Bob Marley, Paralamas, Cássia Eller, até Vanessa da Mata e Gal Costa, cada música tocada trazia uma nova emoção aos presentes. Finalizamos a fria noite de sexta-feira tomando um dos deliciosos caldos do cardápio do Cozinha Real.

No sábado fomos a Ouro Preto, aonde estava rolando o CineOP, Festival de Cinema de Ouro Preto. Porém nosso verdadeiro motivo da ida a OP foi que combinamos com a Ana Terra - (uma gaúcha gente boníssima, proprietária de um dos principais bares da cidade: O Sótão, por onde já passaram pelo palco nomes como Yamandú Costa, além dos principais músicos da região) - de darmos uma canja para que ela nos visse em ação e fecharmos uma data para tocar. A tensão inicial foi quebrada quando a Julia reencontrou uma grande amiga dela, que fazia cerca de dois anos que não se viam. Fui apresentado à Alice, uma pessoa com uma luz incrível e dona de uma alto-astral capaz de quebrar qualquer tensão. Tomamos uma pinga com mel no Barroco (o bar mais clássico da boemia ouropretana) enquanto aguardávamos pelo horário marcado para a apresentação. Chegada a hora, nos dirigimos a'O Sótão. O bar/restaurante é um local pequeno, apinhado de obras de arte para todos os lados. Quadros, santos barrocos, esculturas. Um local aconchegante e cheio de armadilhas para os desavisados, desastrados e distraídos. Logo na chegada, uma escada em espiral apertada e baixinha, na qual ou se sobe ou se desce. No sótão (daí o nome), o piso possui níveis distintos para cada parte do local, sem muita lógica ou qualquer indicação de perigo. Nem preciso dizer que quase fui traído pelos obstáculos algumas vezes no decorrer da noite.
Bom, voltando à música, afinal estávamos lá para nos apresentar e fechar negócios. So let's get down to business. Algumas músicas após chegarmos, o músico que estava se apresentando fez uma pausa e essa fo a deixa para que assumíssemos o palco. Após um (realmente) breve ajuste de som para corrigir os agudos do meu violão, iniciamos nossa apresentação com a música "Minha menina", dos Mutantes. Para nossa surpresa, a resposta do público foi imediata. Logo na primeira frase: "ela é minha menina..." todo o público do bar começou a cantar junto, alguns se levantaram e começaram a dançar. Loucura total. Surpresa de todos. Nossa, da dona do bar e do público. Na sequência, tocamos "Odara" do Caetano, "Layla" do Eric Clapton, finalizando a apresentação com "Good Luck/Boa Sorte" da Vanessa da Mata. Apresentação finalizada, partimos para negociação, na qual acabamos fechando uma apresentação para o dia 07/07, véspera do Festival de Inverno de Ouro Preto, principal evento cultural da cidade, que terá início no dia 08/07 (aniversário de OP).
Negócio fechado, voltamos para a rua e fomos curtir a noite, com direito a pinga com mel no Barroco e um samba de altíssima qualidade no Sagarana para finalizar a noite.
Domingueira foi dia de curtir o vale-tudo entre Brasil e Costa do Marfim, alem de descansar para mais uma semana que estava para acontecer, e que seria (está sendo) de muita correria e trabalho.

Até a semana que vem, com mais novidades do Otiaju na Estrada!!!

Otiaju
Tiago Constante - Julia de Oliveira

16/06/2010

Otiaju na Estrada - 4ª semana

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Esta semana foi marcada pelo nosso primeiro show aqui em MG. O local? Choperia Casarão: uma casa de shows no centro de Mariana, que movimenta a galera da cidade e da região. Domingão. Casa cheia desde as 5 horas da tarde. Nervosismo estava em alta. Primeiro show, público novo, casa bombando. Ingredientes ideais para deixar a (a)tensão no limite. Subimos ao palco após uma dupla de sertanejo universitário, que fez a galera cantar os sucessos do momento. Após uma rápida passagem de som, iniciamos uma improvisação para aquecer as turbinas e quebrar o gelo.
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Ah! falando em gelo... estava muito frio. Aqui em Mariana o pico mais alto, do Itacolomi, chega a 1.772 metros. Na cidade a altitude é por volta dos 1000 metros. Quando a noite cai, o frio é congelante. E pra agavar ainda mais a situação, o palco é em um quiosque na rua.
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Bom . . . Voltando ao show.
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Iniciamos tocando algumas músicas mais leves, para ir aquecendo a voz e os músculos. Agrupamos as músicas do repertório em blocos de músicas nacionais e internacionais. Optamos iniciar pelas nacionais para, em seguida, alternar para as gringas. O público, no princípio um pouco tímido - afinal estávamos apresentando um show em uma linhagem musical diferenciada das normais daqui de Mariana - aos poucos foi se soltando, cantando e dançando ao som de grandes clássicos. As músicas foram se seguindo: Cássia, Legião, Paralamas, Clapton, Floyd, Beatles, Benjor, Marina, Marley.
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A Julia, que anda pesquisando novos elementos percussívos, levou ao palco um instrumento inusitado: uma táboa de carne, à qual ela percutia uma colher de pau, fazendo um reggae de primeiríssima qualidade e levando a galera ao delírio. Aliás, não é novidade o fascínio que ela exerce sobre o público. Seja tocando as castanholas, reinventando o pandeiro, esmirilhando o cajón ou o tambor, ou então tirando sons de elementos comuns do dia-a-dia como a tábua ou raquetes de frescobol. É inquestionável essa atração que ela causa ao público.
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As músicas próprias, como não poderia deixar de ser, não ficaram de fora do setlist deste show. Tocamos a animada 'Da cor do verão', a elétrica 'To voltando' e a apaixonada ' Samba Blues'. A aceitação das músicas foi boa, com algumas pessoas inclusive cantando junto 'Esse é o samba-blues que eu fiz pra você'.
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O show teve uma hora e quarenta minutos de duração, com direito a bis e muitos pedidos para que tocássemos mais músicas. Porém nosso tempo havia se esgotado e a próxima atração, o DJ de uma boate associada ao bar, já estava a postos para tocar (não sem antes tocarmos mais um último Bob Marley a pedido dele).
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A agenda segue com um show no Restaurante Cozinha Real, na sexta-feira 18/06, com um repertório mais voltado para as baladas e clássicos do rock.
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Enquanto isso continuamos com nossas atividades de pesquisa, e desenvolvimento cultural.

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09/06/2010

Otiaju na estrada - 3ª semana

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Dae galera! Mais uma semana aqui em MG. Mais uma semana de muita correria e agito. Busca de toques, entrega de monografia, inicio das aulas no conservatório. Enfim, mais uma semana bem produtiva.
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A principal novidade é que a Julia finalmente entregou sua monografia. Ou seja, a maior das preocupações já era . . . Depois de muitos imprevistos e incomodações, o trabalho foi finalizado e agora é só questão de tempo e burocracias para finalmente encerrar este capítulo e virar a página.
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A outra novidade é que foram marcados os nossos primeiros shows do Otiaju em terras mineiras.
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Neste domigo próximo (13/06), tocamos na Choperia Casarão, em frente ao Jardim de Mariana.
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Na outra sexta-feira, é a vez do Restaurante Cozinha Real nos receber, com um repertório mais light e mais ênfase nos clássicos do rock e baladas.
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Já no dia 26 de junho (sábado de lua cheia) tocaremos no Sagarana Teatro Café, a principal casa de shows de Mariana.
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Ainda deixamos pré-agendado mais uma apresentação no Casarão. Portanto nessas semanas que se seguem teremos bastante trabalho com ensaios e apresentações.
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Mas além da monografia e shows, tivemos também o início das aulas no Conservatório de Música de Mariana.
Começando pela História da Música, que funciona quase como um bate-papo entre professor e alunos. Estamos estudando desde os primórdios da música eclesiástica até o início do período barroco, que será o foco dos nossos estudos deste semestre.
Na sequência, Canto Coral. Em um clima bem descontraido, iniciamos com canções clássicas da cultura mineira, divididas em 2 vozes femininas e 2 masculinas. Apesar de iniciante, o coral tem um belo potencial a ser desenvolvido.
Seguindo, aula de percussão. O professor, Marcelo Magrão, é um grande percussionista e construtor de instrumentos, tendo aprendido tudo de forma autodidata. Comecei no pandeiro, aprendendo toques básicos, enquanto a Julia trabalhava a independência de movimentos. Esta aula é a que mais promete nos render bons frutos futuros.
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Como não poderia deixar de acontecer, na quinta-feira saímos para dançar e nos divertir num samba de altíssima qualidade, realizado no Restaurante Cozinha Real, com a banda Vira Saia e muitas participações especiais, inclusive da Julia ao pandeiro.
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Bom pessoal, por enquanto é só . . . semana que vem tem mais!

Por Tiago Constante

Otiaju
Tiago Constante - Julia de Oliveira
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31/05/2010

Otiaju na estrada - 2ª semana

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Dae galera!
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Depois da terra da garoa foi a vez de aportarmos em Minas Gerais. Chegamos em Mariana, cidade vizinha a Ouro Preto, no sábado (22/05) de manhã.
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Após um descanso saímos para dar um rolé pela cidade. A Julia, que já conhece a cidade (morou 4 anos aqui), foi me mostrando os principais lugares do centro: muitas igrejas e casas em estilo colonial, o que me lembrou muito o centro histórico de São Chico. A cada passo dado, ela reencontrava velhos e eu fazia novos amigos.
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À noite fomos a um show de samba (free) na praça. Uma bela cantora, trajando um longo vestido branco, com uma bela voz. Parecia uma verdadeira diva. Na banda: um violonista, um baixista, um batera e dois percussionistas faziam dos arranjos das músicas verdadeiras obras de arte. Dançamos, nos divertimos e provamos a tradicional pinga mineira.
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Após o show rumamos para a república aonde estamos hospedados para fazer um rock'n'tha'buu. Otiaju iniciou os trabalhos, que logo em seguida foi sendo acrescido de novos participantes. Em dado momento da noite (já se faziam altas horas) éramos dois violonistas e cinco percussionistas tocando simultaneamente, regidos pelo "maestro" Paulinho Teteco, figura interessantíssima que comandava a todos nós enquanto batucava em um tambor improvisado com um galão de 20 litros de água. E neste ritmo frenético e alucinado fomos até que nossas energias se esgotaram.
No decorrer da semana, muita tensão e incertezas. O principal motivo da nossa vinda a Minas é a entrega da monografia da Júlia, um trabalho de pesquisa sobre o pandeiro intitulado "O Desenho do Toque", que renderá a ela o título de Bacharel em Tradução pela UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto. Durante a semana alguns imprevistos ligados à entrega elevaram o nível de stress às alturas.
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Ainda no meio da semana, algumas amigas da Julia à convidaram para participar de um grupo formado somente por mulheres, o Urucum e Cravo, que toca cantos populares tradicionais, com foco nos cantos espirituais. O quarteto, agora com Julia na formação, é formado por vozes, percussões e flauta transversal. Todas vestidas de baianas, armaram o terreiro na quinta-feira 27/05 no Sagarana, em Mariana, e sexta-feira 28/05 no Tribus, em Ouro Preto.
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Quanto ao Otiaju? Bom . . . Estamos preparando novas músicas para o repertório e fazendo contatos relacionados aos toques e estrutura para isso. Por estarmos em viagem estamos sem equipamentos de som, como amplificadores e microfones. Além disso ainda estamos aguardando a situação acadêmica da Julia se regularizar para que possamos mergulhar de cabeça nas apresentações.
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Enquanto isso, nos matriculamos no Conservatório de Música de Mariana, aonde estamos fazendo aulas de Percussão, História da Música, Percepção Musical e Canto Coral. O mais impressionante? Tudo isso custa apenas 10 reais por mês!!!! Fica aí um bom exemplo de como boas parcerias podem dar certo na área de educação musical.
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Neste pouco tempo em que nos encontramos por aqui, pude perceber a efervecência cultural e artística da região. Muitos eventos acontecendo simultaneamente, oficinas e coletivos, bares abertos às novidades e às raízes populares, dando espaço à improvisação e ao diálogo entre artistas e público. Exatamente o que nos falta na Ilha Encantada. Gostaria que os nossos artistas, empresários do meio cultural e governantes pudessem ter essa experiência de ver a arte acontecer em uma cidade do mesmo tamanho de São Chico.
Por hora é só .. Em breve escreveremos mais sobre nossas impressões, atividades e experiências vivenciadas aqui nas Minas Gerais.

Por Tiago Constante

Otiaju

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24/05/2010

Otiaju na estrada - 1ª semana

Dae galera!
Estamos na estrada!!!!
Iniciamos nossa viagem pela babilônica sampa:
Chegamos na sexta feira 14/05 à noite. Trânsito, metrô, busão e, finalmente, casa e descanso.
Virada Cultural - 15/05:
Fomos no intúito de assistir ao show do Hermeto Pascoal . Muita gente, aglomeração e conseguimos ouvir o show e ver o velhinho de costas. Som extremamente experimental. Mesmo assim conseguimos dançar um pouquinho e nos divertir vendo a variedade de estilos e tribos presentes no evento.
Depois do Hermeto veio o Airto Moreira e toda sua experimentalidade nas percussões e vocais. Ele é um artista muito bom...vale a pena conhecer..muito original...muita influência da cultura indígena e afro...Mais uma vez,muita gente, cada vez mais...resolvemos migrar para o palco do reggae e assistir ao show do Cidade Negra, que está de volta com seu vocalista original, Ras Bernardo. Tentamos. Não deu pra chegar nem perto do palco. Muita gente ... resolvemos desistir e deixar para a próxima.
Na volta cruzamos a Ipiranga com Avenida São João na virada da meia noite e, logicamente, paramos para bater aquela fotinho na placa do cruzamento. A foto tá no celular, assim que conseguir um bluetooth pra passar pra net posto aqui no blog. (a foto já aí embaixo)
A semana em sampa foi muito produtiva, com a Julia apresentando o artigo dela " Tradução do Toque" no V CIATI - Congresso ÍberoAmericano de Tradução e Interpretação. No mesmo congresso, assistimos algumas palestras, fizemos mini cursos de "tradução poética" e "psicanálise e tradução". Mas o principal foram as visitas à Casa das Rosas Espaço Haroldo de Campos. Uma das últimas mansões ainda existentes na Av. Paulista, abriga o acervo literário de Haroldo de Campos, além de fomentar a arte, principalmente a poesia, na cidade da garoa. Visitamos a biblioteca no andar superior da mansão, na qual pudemos estrair algumas fontes de conhecimento e idéias para pesquisas, pesquisas estas que poderão inclusive guiar nossos caminhos. Ou não, como diria Caetano - hai hai hai.
Por enquanto é só galera!
Depois continuamos contando nossas aventuras na estrada
Beijos e abraços
Otiaju

12/04/2010

Velha Capital recebe Otiaju


A Velha Capital do Rio Grande do Sul recebeu ondas sonoras de dois Astros! Vixe! É o sol (oti) e a lua (aju), nomes simbólicos que fazem parte do universo paralelo que circunda os mundos do guitarrista e da percussionista.
Viamão, sim, lá mesmo, recebeu Otiaju por duas vezes na rádio Velha Capital através da boa vontade de um time de pessoas interessadas em algo diferente... mentes que vão um pouco além do rebolation/bigbrother/desastres, essas coisas midiáticas.
Sem fazer pouco do poder desses meios de comunicação, pelo contrário, procurando fazer um bom uso dos mesmos, trouxemos o melhor que pode ser feito por nossas mãos, cabeças e almas.
Além de um resfriado, ou melhor, dois, um pra cada integrante. Tudo bem, comemos a pizza fria, pois foi servida logo na hora da atuação musical. Deixamos o alimento aos políticos e comerciantes que discutiam problemas ambientais antes da nossa participação, para falar sobre ritmo, rock, e vida na praia aos viamonenses.
Na sexta demos prosseguimento às ondas sonoras, e após o programa da rádio, fomos direto ao Pub Central da Terra tocar. Tudo certinho... microfone emprestado, som montado, noite animada. Tão animada que a portaria foi aberta para que Otiaju pudesse ser apreciado por todos os cidadãos interessados, independente de classe social.


Motivos para voltar? Queremos e viremos sempre que convidados!





08/04/2010

Otiaju ao vivo na Radio Velha Capital, à partir das 19 Horas.

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Dae galera!


Amanhã sexta-feira (09/04/10), às 19 horas, vai rolar uma entrevista com Otiaju na Rádio Velha Capital FM.
Pra galera que está espalhada pelo mundo, pode conferir pela net no site http://www.velhacapitalfm.com.br/ , clicando no link AOVIVO.

Att,

Otiaju
Tiago Constante - Julia Magalhães

Blog: http://www.otiaju.blogspot.com/
E-mail: otiaju@gmail.com

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Aconteceu no dia 28 de março, domingo, a primeira edição do Teatro Acústico, realizado pela Ecos Associação Cultural do Rock Francisquense, com apoio da Fundação Cultural de São Francisco do Sul.


O evento, que rolou no Cine Teatro X de Novembro, contou com a presença de representantes de diversas vertentes da cena musical francisquense.

A noite teve início com o blueseiro Pedro Blu, que começou fazendo uma homenagem ao seu pai, Jorge, tocando uma música feita a partir de um poema dele, seguida de uma versão de uma das suas músicas favoritas, continuando seu show com músicas de seu repertório de músicas próprias, como a bluesera "Não vou mais voltar". No final, a ácida "Puro Aço", de autoria de Paulo Reis, música que tocavam na época da Resitência Líquen.

Na sequência veio o rock da banda Refugio. No repertório canções próprias com muito conteúdo, com destaque para o peso do contrabaixo e bateria, as melodias de violão e letras inteligentes e com muita alma. Além das próprias, versões de grandes ícones do rock brasiliense dos anos 80, como a homenagem à Legião Urbana, e canções do grunge americano, como o Foo Fighters.

Seguindo as apresentações, o duo Otiaju trouxe ao palco a mistura de ritmos e o encantamento da dupla, que aposta na fusão de ritmos como rock, samba, maracatu, flamenco, surf music, reggae, em músicas vibrantes. A versatilidade de Julia, seja no pandeiro - seu instrumento preferencial - seja nas castanholas, tambor ou cajón, trouxeram à miscelânea de composições de Tiago os elementos necessários para a criação dos mais variados climas dentro de um mesmo show. Suas músicas próprias, com este mosaico de estilos e ritmos, mostraram ao público histórias de amor de uma forma bem humorada - "Samba Blues" e "Cinderela"-, e filosofia de vida -"Siga em frente", "Da cor do verão" e "Que assim seja". Das versões, também na mesma pegada, foram tocadas músicas de Gilberto Gil, Chico Science e Pink Floyd.

Finalizando a noite rolou uma Jam Session entre os músicos que subiram ao palco anteriormente. Tocando no improviso, Pedro Blu, Refugio e Otiaju, apresentaram clássicos do rock'n'roll, para delírio do pequeno público que compareceu ao Cine Teatro para prestigiar nossos artistas e curtir uma bela noite de espetáculos.

Durante os agradecimentos, Tiago Constante, organizador do evento, aproveitou a oportunidade para convocar os artistas e amantes da arte a unirem-se para fazer a cena artística francisquense caminhar, passo a passo, buscando mais oportunidades e incentivo, pois somente no coletivo haverá a chance da arte na ilha florescer.

Teatro Acústico é um evento organizado pela Ecos Associação Cultural do Rock Francisquense e tem o apoio da Fundação Cultural Ilha de São Francisco do Sul. Agradecemos a todas as pessoas que fizeram parte deste evento, seja em cima do palco, nos bastidores ou na platéia. Este foi o primeiro evento organizado pela Ecos este ano, que promete ser de crescente agitação cultural aqui em São Chico.


Por Tiago Constante

26/03/2010

Otiaju no Teatro Acústico Ecos



Neste domingo (28/03), às 19:30, vai rolar o Teatro Acústico, apresentado por Ecos Associação Cultural do Rock Francisquense.

O duo Otiaju será a última atração a subir no palco do Cine Teatro X de Novembro, em São Francisco do Sul - SC. Além do Otiaju, estarão presentes as bandas Kid Natasha e Refugio, e o blueseiro Pedro Blu.

Os ingressos, que podem ser adquiridos nas bilheterias do Cine Teatro, custam R$ 2,00 + 1Kg de alimento não perecível.

O que: Ecos apresenta Teatro Acústico.
Quando: Domingo, 28/03/10.
Onde: Cine Teatro X de Novembro, São Francisco do Sul - SC
Quanto: R$ 2,00 + 1Kg de alimento não perecível.